Por Pr. Carlos Henrique
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O escritor Jospeh M. Sotwell, escrevendo sobre os tempos difíceis em que o cristianismo viveu e vive, desafia-nos a “fazermos as melhores coisas, mesmo nos piores momentos”, ou seja, mesmo com as críticas que sofremos enquanto cristãos, temos que mostrar o que de bom tem nossas crenças. Citando o historiador Will Durante que desdenhava o cristianismo formal, mas apreciava a sua essência, vemos em um texto dele sobre o surgimento da igreja nos dias de César, o qual mostrava a relevância da fé cristã: “Sobretudo, nenhuma outra religião mais atrativa jamais foi apresentada à humanidade [...] Ofereceu-se sem restrições a todos os indivíduos, classes e nações.
Não se limitou a um povo, como o judaísmo, nem aos homens livres de um só Estado, como os cultos oficiais da Grécia e de Roma. Tornando todos os homens herdeiros da vitória de Cristo sobre a morte, o cristianismo proclamou a igualdade básica dos homens e tornou transitoriamente triviais todas as diferenças de grau terrenas.
Para o miserável, o mutilado, o despojado, o quebrantado e humilhado, trouxe a nova virtude da compaixão e de uma dignidade enobrecedora. Deu-lhes a figura inspiradora, a história e a ética de Cristo. Iluminou-lhes a vida com a esperança da vinda do reino e de uma felicidade sem fim além do túmulo.
Mesmo para os maiores pecadores, prometeu perdão e plena aceitação na comunidade dos salvos. Para as mentes perseguidas pelas insolúveis questões da origem e do destino, do mal e do sofrimento, trouxe um sistema de doutrina divinamente revelado no qual a pessoa mais simples pode encontrar descanso mental. Para homens e mulheres aprisionados na prosaica pobreza e na fadiga, trouxe a poesia dos sacramentos [...] No vácuo moral do paganismo moribundo, no frio do estoicismo e na corrupção do epicurismo, num mundo casado de brutalidade, crueldade, opressão e caos sexual, num império pacificado que parecia não mais necessitar das virtudes masculinas de deuses da guerra, o cristianismos trouxe uma nova moralidade de fraternidade, bondade, decência e paz.
Tão moldada aos anseios dos homens, essa nova fé espalhou-se com fluida rapidez. Quase todo convertido, com o ardor de um revolucionário, fez de si mesmo um agende de propaganda”. O que precisamos é ver a essência do cristianismo, vivê-la e deixar que o mundo veja isso. Stowell, para ilustrar, cita a situação em que as igrejas viveram no governo de Oliver Cromwell, na Inglaterra, que por questões políticas, perseguiu a igreja, “esvaziou os monastérios, removeu as pias batismais dos templos, difamou o clero e fez tudo o que pode para desalojar a igreja de seu lugar e de sua influência na cultura. Alguns anglicanos, entretanto, não desanimaram diante dessa situação. Numa inscrição desconhecida, mas inspiradora, escondida na Igreja de Harold, em Stounton, Inglaterra, lê-se: “No ano de 1653, quando todas as coisas sagradas foram destruídas ou profanadas pela nação afora, este igreja foi construída para a glória do Senhor, por Sir Robert Shirley, cujo mérito singular foi ter feito as melhores cosias nos piores tempos”.
Vamos apresentar às pessoas, através de nossas atitudes, a essência de nossa fé cristã.
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