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IGREJA & POLÍTICA (I)

Foto do escritor: Carlos Henrique RibeiroCarlos Henrique Ribeiro

Atualizado: 8 de jul. de 2022

Temos pela frente mais um ano de eleições e, ainda por cima, polarizadas. Classificar algo, seja o que for, em apenas dois grupos faz com que se perca a riqueza da diversidade. Deus valoriza a diversidade e isso é demonstrado na diversidade dos seres criados. Para se ter uma ideia, só o mundo dos insetos é constituído por mais de 800 (oitocentas) mil espécies conhecidas. Olhando para o ser humano, sabe-se que não existe um igual ao outro e, segundo especialistas em estatísticas, já passaram pelo nosso planeta mais de 107 bilhões de pessoas.


Jesus, ao formar o seu pequeno grupo de doze apóstolos, o fez com pessoas diferentes: pescadores, cobradores de impostos e um, Simão, o Zelote, que era de um partido político nacionalista. Eles vinham de diversas regiões, como Pedro, João e Tiago que eram da Galileia e Judas Iscariotes que era da Judeia. Eram pessoas com personalidades e interesses diferentes, mas Jesus transformou suas vidas e os fez superar as diferenças entre eles para focarem na missão que Ele lhes deu: “Eu os farei pescadores de homens” (Mateus 4.19- NVI).


Ao instituir a igreja, Jesus, também, a formou com diferentes pessoas, vindo de regiões diferentes e tendo diversidade de dons e habilidades. O apóstolo Paulo assim descreveu a dinâmica na igreja: “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (1 Coríntios 12:4-6 - NVI). Veja que a unidade da igreja é construída sobre a diversidade.


Precisamos estender esta dinâmica da unidade que parte da diversidade para o campo político-partidário, principalmente no ambiente da igreja, seguindo o padrão bíblico de respeito à individualidade, focando na missão da igreja e protegendo-a das divisões internas. Podemos e devemos conviver com a diversidade de ideologias partidárias, mas, para isso, se faz necessário que se respeite o pensamento do outro. Queremos que o outro respeite nosso modo de pensar e, assim, do mesmo jeito, devemos respeitar a maneira como o outro pensa, mesmo que não concordemos com ele.


A última campanha eleitoral realizada neste ambiente de polarização, refletiu na unidade de muitas igrejas, trazendo divisões. Como membros da igreja de Jesus, vamos respeitar a posição política do outro e, assim, conquistar o respeito para com a nossa visão política e de mundo e, sobretudo, vamos preservar a igreja que Jesus Cristo na qual Ele nos fez parte.



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