Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 17/02/2021
A faixa etária que mais está sofrendo com a COVID-19 é a dos idosos. A ONU considera idoso quem tem mais de 60 anos. Já nos EUA, quem tem mais de 65 anos, e na Nova Guiné, quem tem mais de 50 anos. No Brasil, há um projeto de lei que altera a idade do idoso de 60 para 65 anos.
Sabemos que as chances de contágio deste novo coronavírus são as mesmas para todas as faixas etárias, mas o risco de agravamento aumenta com o avanço da idade. A revista de publicações científicas Nature publicou, em março de 2020, um artigo em que os autores constataram que pessoas com mais 59 anos têm cinco vezes mais chances de morrer do que aquelas entre 30 e 59 anos. É por isso que nos programas de vacina contra este vírus os idosos estão incluídos nos grupos prioritários para tomarem os imunizantes.
É triste tomarmos conhecimento, através dos noticiários, que pessoas estão furando a fila das vacinas, entre elas estão autoridades e pessoas que não estão na linha de frente lidando com os infectados e, até mesmo, parentes de autoridades e profissionais da saúde que não são do grupo prioritário. É triste, também, tomarmos conhecimento de profissionais da saúde que fingem injetar no idoso o tão valioso e sonhado líquido que pode salvar a vida deles. É triste ver onde o ser humano chegou.
Em muitas culturas, o idoso é respeitado. Os judeus do Antigo Testamento tinham uma lei que dizia: “Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:32).
Deus, inclusive, através dos profetas, envia uma mensagem para o idoso, mensagem que veio através do profeta Isaías e diz assim:
“Escute-me, ó casa de Jacó, todos vocês que restam da nação de Israel, vocês, a quem tenho sustentado desde que foram concebidos, e que tenho carregado desde o seu nascimento. Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei” (Isaías 46:3-4).
Nestes tempos de escassez de vacinas, alguém que furou a fila, impossibilitou um integrante do grupo prioritário de se proteger. Portanto, não aceite, não peça ou proporcione o “fura a fila” da vacina.
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