Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 06/02/2021
O apóstolo Pedro foi um dos discípulos mais chegados a Jesus. Ele era um líder nato do grupo dos doze, presenciou grandes feitos de Jesus e teve experiências marcantes com ele, como quando Jesus curou sua sogra e, também, quando andou sobre as águas. Mas há uma experiência que marcou profundamente sua vida: foi quando negou a Jesus. O Mestre já havia alertado que Pedro teria essa atitude, porém ele contra-argumentou dizendo que tal ato jamais aconteceria. Mas aconteceu. Vamos ler a narrativa do evangelista Lucas. Diz assim:
“Eles prenderam Jesus e o levaram até a casa do Grande Sacerdote. E Pedro os seguia de longe. Quando acenderam uma fogueira no meio do pátio, Pedro foi e sentou-se com os que estavam em volta do fogo. Uma das empregadas o viu sentado ali perto da fogueira, olhou bem para ele e disse: — Este homem também estava com Jesus! Mas Pedro negou, dizendo: — Mulher, eu nem conheço esse homem! Pouco tempo depois, um homem o viu ali e disse: — Você também é um deles! Mas Pedro respondeu: — Homem, eu não sou um deles. Mais ou menos uma hora depois, outro insistiu: — Você estava mesmo com ele porque também é galileu. Mas Pedro respondeu: — Homem, eu não sei do que é que você está falando! Naquele instante, enquanto ele falava, o galo cantou. Então o Senhor virou-se e olhou firme para Pedro, e ele lembrou das palavras que o Senhor lhe tinha dito: “Hoje, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.” Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Lucas 22:54-62 - NTLH).
Quando o galo cantou pela terceira vez, os olhares de Jesus e Pedro se encontraram, momento em que Pedro sentiu a profundidade do olhar de Jesus e o peso do que havia feito: negado veementemente que conhecida seu mestre e amigo. Saiu dali e chorou amargamente.
Quantas vezes negamos Jesus com nossas atitudes que contrariam os ensinos dele? Justamente nós que o temos como nosso Mestre, nosso Senhor, nosso Salvador e Nosso Deus? Nessas horas, os olhos de Jesus, também, estão voltados para nós. Seria marcante se, nestes momentos, também olhássemos para Jesus e nossos olhares se encontrassem. O que você faria?
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